Neoplasia fusocelular uterina. Achados da ressonância magnética.

Ago de 2024.

Sagital T2 mostra a mesma lesão sólida expansiva centrada no colo, com sinal alto em T2, que determina moderado hidrométrio obstrutivo, com bolhas gasosas no fundo da cavidade endometrial.

 

Axial T2 revela lesão sólida expansiva distendendo canal endocervical, com paramétrios preservados.

 

˗ Útero de dimensões aumentadas, apresenta lesão tumoral sólida com áreas necróticas de permeio, hipervascularizada, ocupando porção proximal da cavidade endometrial e canal endocervical, mede 10,4 x 7,5 x 8,0 cm, volume de 336,43 cm³

- A lesão determina distensão da cavidade endometrial, com moderado hidrométrio obstrutivo (espessura de 35 mm) e bolhas de gás no fundo da cavidade endometrial. Há perda da interface endométrio˗miométrio, inferindo invasão miometrial. Nota˗se extensão da lesão para canal vaginal. Não há sinais de extensão peritoneal ou invasão parametrial.

Repare que esse sinal alto em T2 é mais, em geral associado a neoplasia não epiteliais, especialmente, lesões sarcomatosas. Nesse caso tratava-se de uma neoplasia fusocelular, diagnóstico bastante raro.

PEREIRA, PN. Neoplasia fusocelular uterina. Achados da ressonância magnética.. Dr.Pixel. Campinas: Dr Pixel, 2024. Disponível em: https://drpixel.fcm.unicamp.br/content/371. Acesso em: 21 Nov. 2024
Patrick Nunes Pereira

Graduação médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência médica em Radiologia pela UNICAMP. Título de especialista pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. Pós-graduação em Radiologia da Mama e Pelve Feminina pelo Instituto de Radiologia da Universidade de São Paulo (InRad-USP). Médico radiologista assistente do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAM, com atuação em Tomografia computadorizada e Ressonância Magnética. 

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