Recomendações para a densitometria óssea na avaliação da densidade mineral óssea na saúde da mulher no climatério

Este artigo visa listar quais são as situações clínicas da mulher no climatério as quais tem a indicação para realização de densitometria óssea.

Foram seguidas as recomendações do Consenso Brasileiro Multidisciplinar de Assistência à Saúde da Mulher Climatérica - realizado pela Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC), com apoio da Federação Brasileira das Sociedades Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

O primeiro passo é a definição da idade/ situação hormonal:

A) Mulheres na pré-menopausa

• Presença de qualquer condição médica associada à perda de massa óssea como amenorreia secundária, transtornos alimentares (anorexia ou bulimia), excesso de exercício físico, síndrome de mal absorção intestinal, hiperparatireoidismo primário ou insuficiência renal crônica.

• Antecedente de cirurgia que possa provocar a perda de massa óssea: ressecção gástrica ou intestinal, ooforectomia e transplante de órgãos.

• Terapia crônica com drogas que possam reduzir a massa óssea: corticosteroides, ciclosporina A, heparina, tiroxina, agonistas-GnRH

• Fraturas por fragilidade óssea: fraturas de estresse e fratura vertebral diagnosticada incidentalmente.

B) Primeiros 5 anos após a menopausa

• Mesmas indicações da pré-menopausa acrescidas de: indecisão quanto à terapia hormonal ou diagnóstico de deformidade vertebral em radiografia.

C) Mulheres com mais de 65 anos

• Todas as mulheres.

D) Mulheres na pós-menopausa recebendo tratamento para osteopenia ou osteoporose

• Monitorização terapêutica